01 abril 2011

Autoconhecimento

Poucas vezes paramos para questionar quem somos e como somos de verdade. Há sempre facilidade de julgar as pessoas ou avaliar de forma a discernir quem podemos amar ou não. Então é este o ponto importante para amar uma pessoa? O quanto a conhecemos? Tem muita lógica ou você já amou uma pessoa que não conhece? Onde quero chegar:

Para que possamos amar alguém é preciso a conhecermos muito bem de mesma forma que, para nos amarmos precisamos ter autoconhecimento, conhecendo-nos criaremos a auto-estima.  Quando a auto-estima está baixa surge alguns “sintomas” como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é.
 
Em algum momento de nossa vida, adquirimos um bloqueio impedindo que percebamos aquilo que gostamos em nós, pois podemos ser rotulados de presunção, esnobismo, egocentrismo, por isso a maioria das pessoas tem muito mais facilidade em apontar seus próprios defeitos e dificuldades.  Assim como avaliamos os pontos positivos e negativos de uma pessoa, devemos fazer o mesmo com nós mesmos e sermos completamente sinceros nessa avaliação, pois assim podemos mudar aquilo que nos incomoda e nos faz sofrer e valorizar aquilo que gostamos em nossa personalidade. Caso tenha se identificado com o problema, talvez você esteja precisando aumentar seu autoconhecimento, conseqüentemente elevando a auto-estima.

Você pode fazer um exercício:

  • Escreva dez coisas que você gosta em si mesmo(a).
  • Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesmo(a) ou que gostaria de mudar.
  • Qual lista foi mais fácil de completar?


Continuando o exercício:

  • Observe as listas. Coloque um "i" nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um "e" nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.

  • Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado?


 Se as características externas estiverem em maioria, você dependera demais das pessoas, dependera demais da opinião delas, e quando sua felicidade depende de outra pessoa, ficara facilmente manipulável, dependendo muito mais da aprovação de outros, e nunca de você.  Seu valor estará sempre nas mãos de outra pessoa, precisando delas sempre, lutando incansavelmente por aprovação, por não conhecer e admitir seus valores.  Tudo isso baixará sua auto-estima e você se sentirá incapaz de continuar e abandonará seus sonhos e objetivos.

O mais importante para se obter o autoconhecimento é ser sincero consigo mesmo, avaliando minuciosamente todos os seus aspectos positivos e negativos, não deixando de observar a lista de características internas e externas que acabou de fazer.

Seus valores não podem depender de outra pessoa nem de seu externo, o nosso valor está sempre invisível aos olhos, a beleza é um cartão de visita, seus valores internos farão que você se ame e assim facilitara que ame outras pessoas e elas amem você. Lembre-se só amamos aquilo que conhecemos, se você não se conhece, nunca se amará.




3 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Régis
Muitos acham de gostar de si mesmo é um ato de egoísmo, isso não é verdade. Gostar de si mesmo e se conhecer, é fundamental para que se tenha uma relação saudável com outras pessoas. Achei muito interessante o exercício proposto por você.
Bjux

Anônimo disse...

Práticamente um texto de auto-ajuda escrito por um profissional de psicologia, PARABÉNS!

Manoel João disse...

Realmente...Ninguem pode amar a alguém sem antes amar a sí próprio(a). Mas nos amarmos e ao mesmo tempo trabalhar cada sombre nossa, realmente é um passo de cada vez, mas vale muito a pena.
Parabéns pelo seu blog e pelas suas postagens.

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