15 novembro 2010

Nesta Noite

"Quero nadar no reflexo verde que observa as belezas."

11 novembro 2010

Final de semana de provas.

Neste final de semana fiz as provas do Enem, que na minha visão foram fáceis, o que significa que fui muito mal. Digo isso por que todo mundo achou difícil, e eu achei o bagulho fácil, então realmente devo ter ido muito mal nas provas. O que pode ser uma boa noticia para mim, é que há a possibilidade das provas serem reaplicadas, então é possível que eu me salve.

Teve muitos erros na impressão das provas do Enem, por exemplo, quem pegou as provas amarelas foram os que mais se ferraram, pois aquelas porcarias estavam com as paginas trocadas e é possível que tivesse até paginas da revista “Isto é” no meio do conteúdo.

Acho que a parte mais difícil do Enem foi chegar ao local onde foi aplicado a prova, fora a dificuldade que foi de localizar no Google e encontrar o meio mais fácil de chegar até o local. Ta certo que as provas foram aplicadas as 13hs da tarde, mas 10hs da manhã eu já tava na parada do ônibus, e ainda atrasado. O engraçado é que varias pessoas que fariam o Enem, pegaram o ônibus junto comigo, quando eu desci no centro da cidade (antes de pegar o segundo ônibus) vi todo aquele grupo indo para o lado totalmente oposto. Eu pensei, eu sou o único ferrado que vai fazer a prova nesse lugar.  Segui caminho até a segunda parada de ônibus, perguntei para o cobrador se o mesmo passava no local, ele disse que sim, mas aquela porcaria fez tantas voltas que eu pensei que o cobrador tava tentando me ferrar também. Mas consegui chegar no local de aplicação de prova minutos antes de abrir os portões.

Assim que abriram os portões, eu logo entrei para adiantar as coisas, achei minha sala e tal. A prova foi aplicada, e depois daí correu tudo bem, até anunciarem que havia um erro de impressão e os fiscais não sabiam exatamente qual providencias iriam tomar. As pessoas entraram em pânico, e eu já estava imaginando que alguém jogaria uma cadeira pela janela ou tacaria fogo na instituição, mas tudo se manteve tranqüilo.

Na cadeira atrás de mim sentou uma mulher, que após duas horas em que foi aplicada a prova, ela começou a emitir sons de quem queria vomitar. Minha nossa, eu me assusta feio com aqueles barulhos horríveis, e ela ia vomitar em cima de mim. E eu apavorado já tava folhando a prova pra saber quantas perguntas ainda restavam para eu abrir fora dali antes que ela vomitasse em mim. Eram sons tipo: uhhhhhhhhhgo. Entenderam? Uuuuuuuuuuuhggg. Bem altos... sabe? Cara, é uma sensação horrível a de ser prestes a ser vomitado e eu não imaginava o que iria fazer se ela vomitasse em mim: eu ia fingir que nada aconteceu e seguir marcando a prova com os pedaços do almoço da mulher nas minhas costas? Eu poderia chamar os ficais e pedir permissão para tomar um banho ou fazer a prova pelado. Sei la.

No final deu tudo certo, a mulher não vomitou em mim, eu fiz uma boa prova, e no máximo voltei com uma dor no pescoço e muita fome. O pior quando acaba saímos da sala após cinco horas sentado em uma cadeira horrível, é que você parece que está anestesiado e esteve anos em cativeiro  com o pescoço dobrado.

Após todo esse trabalho, como eu tinha dito antes, é possível que reapliquem as provas, o que não acho uma má idéia. Caso isso acontecer, espero que eu tenha um melhor desempenho (eu não sei como me saí nessas ultimas) e não tenha ninguém sentado perto de mim, querendo devolver a comida. 

06 novembro 2010

Sentir.

Sentir e calar-se
Amor preso ao coração em pulsos fortes
querer ser prisoneiro da felicidade nos grilhões do amor
nadar no reflexo verde que observa as belezas.
Sentir a presença
em segredo chorar pela ausência.
Da alma o perfume exala e no meu pensar fixa a imagem
fixa a dor, fixa a saudade fixa a presença.
Sentir as pétalas
que com beijos doam amor, que despertam o desejo,
que falam carinho... recebem amor.
Sentir o sonho...
Merecer o perfume, que o vento rouba
dos fios que escorrem aos ombros.
Quero sentir o silencio dos segundos que antecedem
a união. Ouvir palavras que me aprisionem.
Sentir o toque e o doce gosto de merecer amor.

Régis Dutra.

02 novembro 2010

Labirintos

Dias e dias, procurando a saída de um labirinto sem fim. Dobrar esquinas encontrar o centro, voltar ao mesmo lugar sempre. Tentar escalar as paredes é inútil, apenas continuar caminhando e talvez morrer procurando a saída do labirinto.

Sem bussolas para me guiar, sou motivado apenas pela esperança  de não morrer  preso em um labirinto, solitário e frio que o mundo me reservou.
Sei que “não existe labirinto sem saída”
Eu quero apenas, ver o sol mais uma vez. 

Deixe seu recado